Uma produção coletiva

O projeto

Uma iniciativa que busca compreender quais as singularidades, possibilidades e limites da orientação na pesquisa em Comunicação

Os autores

Pesquisadores-alunos do curso de doutorado em Comunicação e Sociedade da Universidade de Brasília

Os entrevistados

Professores que, por suas trajetórias pessoais e acadêmicas, inspiram a produção científica brasileira

Sobre o Livro

De mãos dadas: uma reflexão sobre orientações na pesquisa em Comunicação retrata as experiências e formação de sujeitos-pesquisadores que transitam entre o lugar de orientando e orientador. A obra é fruto de um esforço coletivo entre doutorandos e pesquisadores em abordar os desafios e tensões do orientar no campo da comunicação. O livro reúne 14 entrevistas – em diferentes formatos textuais – com professores/pesquisadores que marcaram a trajetória de estudantes do Programa de Pós-Graduação em Comunicação da Universidade de Brasília (UnB). Neste, valores, observações e confidências são compartilhados em um diálogo transversal sobre o campo da comunicação, uma área em desenvolvimento teórico-metodológico.  De mãos dadas não tem a pretensão de ser um manual sobre orientação. Sua contribuição, ao contrário, reside em problematizar os dilemas que acompanham essa parceria, lançando-se sobre velhos impasses que transpassam a escolha do objeto de estudo. Boa leitura!

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Personagens inspiradores que fazem parte desta história

Elen Geraldes

Elen Geraldes

Professora da Faculdade de Comunicação da Universidade de Brasília

"O legado das orientações é de pegar o conhecimento à unha, expô-lo a jovens que não têm nada a perder (não são necessariamente submissos aos cânones) e discutir muito, com paixão. Mudar o outro e deixar-se mudar"

Soraya Fleischer

Soraya Fleischer

Professora do Departamento de Antropologia da Universidade de Brasília

"A gente não aprende em livro a orientar, nem em sala de aula. É de um mimetismo, de um artesanato total"

Norval Baitello Junior

Norval Baitello Junior

Professor titular da pós-graduação na PUC-SP

"Orientar é quase um processo terapêutico, de muita proximidade, onde os assuntos que a gente escolhe, a maneira como a gente os elabora, sobretudo nas
nossas áreas, de humanas, têm muito a ver com a profundidade da nossa alma"

Dione Moura

Dione Moura

Professora da Faculdade de Comunicação da UnB

"Quem vai executar o método científico não é uma máquina. É um ser pensante, é um sujeito social – sua orientanda, o seu orientando. E aí, talvez, você chegue a um dos limites: que você, orientadora, orientador, guia, mas a outra pessoa tem autonomia de seguir, adaptar tais orientações ao processo de realização da pesquisa"

José Marques de Melo (in memorian)

José Marques de Melo (in memorian)

Pioneiro e referência na América Latina nos estudos de Jornalismo

"É um caminho de mãos dadas. Mas, não podemos viciar em segurar nas mãos do outro"

Suzy dos Santos

Suzy dos Santos

Professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro

"O orientador é um instrumento de defesa das orientandas dentro do programa – papel crucial pois ele é o representante formal de seu grupo – e também pode auxiliar na mediação entre estudante e instituição"